segunda-feira, 21 de abril de 2014

Das etapas da cirurgia - Meu IMC e o cirurgião escolhido



Tenho 31 anos, 1,67 de altura e tinha 99kg (35,5 IMC) quando comecei a pensar na possibilidade de cirurgia bariátrica. Como já mencionei anteriormente, as questões de saúde e meu histórico de tratamentos é que me levou a essa possibilidade que antes eu achava imprópria para mim. Tenho plano de saúde dos servidores públicos do estado, IPES, após ir à endocrinologista que me acompanhava, conversar sobre a opção da cirurgia e ter a avaliação dela como apropriada para o meu caso, busquei o mesmo médico que tinha realizado a gastroplastia do meu marido, Dr. Fábio Almeida. As referências deles eram ótimas, tanto pela experiência do meu marido, como por outros casos de conhecidos que tomei conhecimento. Dr Fábio além de ter consultório no IPES, tem uma empresa de "Serviço Integrado de Gastroenterologia e Obesidade" - a SIGO. Por tudo que pesquisei, com 15 anos de atuação, é uma experiência de sucesso para seus pacientes, e agora que já está tão próximo da minha cirurgia, (resolvi criar o blog 3 dias antes do grande dia) posso dizer que fui muito bem acompanhada por sua equipe multidisciplinar. 
Apesar do esclarecimento do cirurgião de que após o IMC 35 e antes do 40 a cirurgia é um tratamento possível, os rumores que eu ouvia era de que os peritos do plano de saúde dificilmente aprovam antes do IMC 40, principalmente quando eu não tinha comorbidades como hipertensão ou diabetes. Os meus problemas de saúde eram a síndrome metabólica e os ovários policísticos que contribuíam ao ganho de peso, além das dores nos joelhos, mas apenas a síndrome metabólica constava como comorbidade e eu precisaria de ao menos duas, tendo um IMC menor que 40. 
Tomei uma decisão um tanto difícil, (que não quero ser exemplo) eu sabia que meu metabolismo estava lento e o ganho de peso rápido, então bastava eu parar de fazer o controle diário de dieta para eu engordar... Ou seja, eu não comi desesperadamente, mas simplesmente não me preocupando em "fechar mais a boca" e me permitindo comer doces normalmente, rapidamente eu ganhei peso e em apenas 3 meses, enquanto fazia diversos exames solicitados pela endocrinologista e pelo cirurgião, ganhei 11 kg e passei pro IMC 39,7. Meu Deus, um triz da assustadora  Obesidade mórbida! 
Chegado ao dia da perícia, bebi quase um litro de água pra ficar mais pesadinha e o cálculo dele deu os exatos 40 de IMC. Sabe o que o perito disse? " _ Por pouco você não teria a autorização, mas está no IMC mínimo, já que não tem comorbidades suficientes". Ou seja, rumores certos, e cirurgia garantida com um acréscimo de peso que só me fez ficar mais cansada e complexada a cada troca de roupa, mas na certeza de que com um metabolismo nessas condições, a cirurgia era realmente a melhor opção de tratamento para mim.



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